sexta-feira, 31 de julho de 2009

O cãos na Saúde pública brasileira

A saúde pública no Brasil é uma questão que necessita de mais atenção dos órgãos competentes. A realidade nos mostra um país desestabilizado onde as políticas públicas são incoerentes e desrespeitam a sociedade. É vergonhoso ver nossas crianças e idosos morrendo em corredores dos hospitais públicos; ora por falta de atendimento, ora por falta de remédios. Outro aspecto relevante desse “quadro negro” brasileiro é em relação às greves que assolam cada vez mais o povo oprimido, que luta constantemente por uma vaga nos postos de saúde.

Os profissionais da área chegam ao ponto de se ferem obrigados a parar suas atividades justamente para reivindicar do governo, melhores condições de trabalho e até mesmo reajuste salarial. Estamos diante de uma situação onde a vítima desse caos público somos nada mais, nada menos que nós mesmo, ou do povo oprimido? Uma reforma administrativa é essencial. Outros problemas que afligem a saúde dos brasileiros são inumeráveis. A falta de estrutura e a super lotação dos postos de saúde e hospitais públicos são dilemas que necessitam ser revistas.

O resultado desse serviço de “excelência” do Governo vem sendo mostrado constantemente nos noticiários da TV, como é o caso do nordeste vive atualmente um dilema em se tratando de saúde pública, “Uma criança de um ano e cinco meses morreu por falta de atendimento em um posto de saúde de Maceió. Não havia pediatra de plantão, por causa da greve dos médicos da rede estadual”. Quantas crianças precisaram perder a vida para que essa situação se transforme? É evidente que nosso país não é dos melhores e que somos taxados como país de terceiro mundo. Mas o povo humilde que sofre com tantas filas, greves e falta de remédios, merece ser tratados como terceiros?

Nosso país não é o primeiro, mas pelo menos merecemos uma saúde de primeira, digna de alimentar as esperanças de um povo sofredor. Que luta dia-a-dia para pelo menos conseguir uma consulta através do SUS. O Sistema Único de Saúde precisa urgentemente ser reformulado. Alguém ajuda?

A "decadencia" da saúde no Brasil e a "Excelencia" da saúde em Brasília!!

O serviço público de saúde oferecido ao cidadão brasileiro, como todos nós sabemos, é algo decadente. Unidades básicas de saúde, hospitais e equipamentos em péssimas condições, atendimento precário, falta de leitos, falta de investimentos....

Mas em Brasília a coisa é bem diferente. Apenas alguns exemplos, em meio a muitos outros, para apresentar ao amigo leitor que o serviço de saúde oferecido pelo Governo Federal nao é tão ruim quanto parece:

No ano de 2007, um tratamento bucal da Sra. Weslian Roriz, esposa do então senador Joaquim Roriz, custou R$ 12,2 mil e foi pago pelo Senado Federal ao Instituto RC de Odontologia e Estética. Neste mesmo ano, o mesmo consultório recebeu do Senado Federal um empenho no valor de R$ 41,5 mil para cobrir o tratamento bucal do ex-senador alagoano Divaldo Suruagy. Em 2008, a Camara Federal fez um reembolso de R$ 1,6 Mi para cobrir as despesas médicas do ex-deputado Ricardo Izar (PDT-SP) - falecido - pagas ao Hospital do Coração de São Paulo.

Não imaginem os senhores que eu não concorde que as pessoas acima não tenham direito a um tratamento de saúde digno e de qualidade. A própria Constituição Federal diz que TODOS os brasileiros tem direito à saúde. O que ela não prevê, é que para alguns com absurdos exageros e para outros.....

S.O.S Saúde Pública do Brasil

De cada 100 pessoas que procuram atendimento no Ministério Público Estadual, 40% são para denunciar a má qualidade no serviço de saúde oferecido na rede pública do Brasil,a causa principal na má qualidade dos serviços deve-se à falta de investimentos dos governos estadual e municipal. A saúde no Brasil é uma história complicada e que, na maioria dos casos, o atendimento só é garantido com a intervenção do Ministério Público. O aumento populacional que vem acontecendo nos últimos anos, somado à falta de investimentos, é o grande causador dos problemas que o setor vive hoje:
- A população aumentou muito nos últimos anos e tanto a rede pública quanto a privada não investiram no aumento de funcionários da saúde, no aumento das instalações existentes e na criação de novas instalações. O resultado é essa confusão que estamos vivendo hoje –